A informação é um instrumento que modifica a consciência e a sociedade como um todo, tendo um grande poder na influência singular e sistêmica de pessoas, nações e eras, auxiliada por ferramentas desenvolvidas no decorrer da história da humanidade. Umas destas ferramentas, popularizada, mas incerta, é a Inteligência Artificial, desenvolvida após a Segunda Guerra Mundial pelo matemático inglês Alan Turing. No decorrer dos anos, foi sendo aprimorada, tornando o que era antes informação de difícil e lento acesso, agora automatizada por algoritmos gerais e específicos programados e disseminados para pessoas no mundo todo. Apesar da facilidade, rapidez e inclusão de acesso a essas informações, nota-se a explosão das mesmas em um curto tempo, criadas, enviadas e recebidas, precarizando o aprendizado do usuário, e na alta produção, disseminação e consumo de Fake News, contribuindo para o efeito oposto: a desinformação. Deste modo, o profissional bibliotecário faz-se necessário para intermediar o contato entre informação e usuário, mas para isso o profissional precisa se reinventar diante das mudanças de âmbito em que, tanto a informação quanto o usuário, circulam e se empoderar de seus lugares de atuação.